terça-feira, 13 de maio de 2008

O papel do Educador e as novas tecnologias.

O educador tem como obrigatoriedade, intermediar no conhecimento do aluno, ajudando-o a construir o conhecimento em forma de atitudes, habilidades e comportamentos.

Ele deve demonstrar ao aluno, afetividade e compreensão e ao mesmo tempo deve ser crítico e seguro na sua postura. Deve estar zelando pelo cumprimento do seu trabalho, fazendo com que resulte qualidade das suas ações, referente ao seu método de ensinar e também na relação aluno-professor.

O educador deve ter domínio sobre técnicas que facilitem a aprendizagem do aluno, deve estimular e fazer com que o aluno crie o respeito próprio, a ética e a auto-estima, até que seus alunos percebam o valor do aprender realmente e que posteriormente não fiquem sujeitos inclusive às colas ao invés de terem a responsabilidade de estudarem para suas provas. O professor deve ensinar que colar é um ato de incompetência. Assim sendo, o educador deve fazer com que o aluno interiorize este conhecimento.

Em vista ao desenvolvimento progressivo dos alunos, ele deve avaliar-se e procurar, pesquisar e inovar formas que levem os alunos à aprendizagem, incentivando a classe a querer aprender, sem que seja um ato obrigatório, um aprendizado extrínseco, sem vontade própria.

É necessário saber implantar no aluno a capacidade de pesquisar, criar e assimilar a aprendizagem, sem que seja como um método sistemático de decorar e que logo esta aprendizagem poderá ser esquecida. Desta forma, além da construção da idéia de (um ser capaz), o aluno estará garantindo sua preparação básica para o trabalho e a cidadania, e aprimorando-se como uma pessoa. O educador deverá estar conscientizando-os da preparação de seu perfil que a sociedade exige, quando forem em busca do seu primeiro emprego.

O papel do educador vem sofrendo alterações, ao mesmo tempo que está sendo agregada novas exigências às suas funções já existentes. A tecnologia atual, faz com que o professor tenha que dominar o computador, e saber trabalhar com o word, excel, html, ftp, www, e-mail,etc.

Este novo perfil à que o educador vem sendo ajustado, torna-o um profissional atualizado no contexto do pós-modernismo e suas implicações para a educação. O educador torna-se usuário constante da tecnologia capaz de associar o computador às respostas de aprendizagem e estarem sempre atentos aos desafios políticos - sociais que fazem parte do contexto pedagógico atual.

O uso da tecnologia deve ser visto pelo professor como uma ferramenta que não promove o aprendizado por si só, mas que ele deve estar embasado no referencial pedagógico, dando suporte e desenvolvimento ao projeto educacional, pois a tecnologia é mais um recurso mediador do ensino-aprendizagem.

Defido a grande exigencia da tecnologia e suas utilidades no cotidiano essa nova concepção do arte-educador requer maior conhecimento do professor.
Mesmo que sendo aplicado ainda nos dias atuais a concepção tradicional de sala de aula com carteiras enfileiradas e horarios fixos de estudos diarios. Essa forma de ver, sentir e agir em relação ao aprender com os meios tecnologicos tornou-se flexivel, já que o aluno utiliza seu tempo da forma que melhor lhe convier.

Diante desta nova realidade o professor necessita aglutinar o seu saber pedagogico ao saber tecnologico, na busca por alcançar, melhor aprendizagem por parte de seus educandos, fazendo com que os aprendizes do futuro posssam utilizar de forma inteligente as ferramentas tecnologicas, incorporando assim ao seu saber fazer novas práticas de competencias e habilidades.

O ensino de artes, principalmente na educação infantil e fundamental pode proporcionar propostas integradoras e aguçar a curiosidade. Para tanto, o arte educador deve levar a sério o sentido de brincar e de criar. Pode utilizar-se de materiais lúdicos para trabalhar a realidade e motivar a criança ao descobrir, ao contato a quem está a seu lado, aos meios de convivência interativa onde cada um respeita o espaço do outro e constroem o conhecimento coletivo e passam para o individual. Acredito que motivar o aluno, intrínseca e extrinsecamente, é o maior desafio dos educadores contemporâneos, pois só assim veremos um ensino mais completo e com uma baixa significativa no número de evasão escolar. O educador, como mediador do conhecimento, deve planejar suas metodologias baseado numa escola transformadora, capaz de reunir, num mesmo espaço, superdotados, deficientes auditivos, visuais ou físicos, negros, índios, brancos, amarelos e todos aqueles que queiram nela entrar e não mais sair.

Elogiar, reconhecer, expor trabalhos, incentivar montagens teatrais, jogos interativos, a expressão corporal, a pintura, a música, a dança entre tantas formas de arte, podem ajudar, sem dúvida, para o desenvolvimento cognitivo de nossos alunos. Ter com nossa sala de aula dialógica de mão dupla. Além disso, devemos nos apoiar em novas tecnologias, como o computador, pois com ele podemos elaborar uma infinidade de atividades lúdicas, interativas e prazerosas, uma vez que tais atividades lúdicas e prazerosas, podemos levá-los a ter uma nova maneira de ver e interpretar o mundo, a novas conquistas e novos desafios em sua vida escolar. O arte-educador deve posicionar o seu ensino em atividades que tragam a seus alunos, maior autonomia, para que possa ter senso crítico e optar, opinar e defender seu ponto de vista.

Neste sentido, é imprescindível que nós, arte-educadores, se queremos motivar nossos alunos e proporcionar a integração, devemos partir do pressuposto que atividades prazerosas, intrigantes e gratificantes devem ser constantes de nossos planos de aula. Trabalhar as atividades consensualmente com a sala, mas sim, promover uma educação democrática e autônoma. Basta haver diálogo e respeito para que a interação professor/aluno aconteça. Seria uma maneira simplista, pensar que promover a autonomia é deixar a criança fazer tudo o que gosta. A educação autônoma busca a não hierarquização do ensino, uma relação interativa na qual alunos e professores fazem parte do mesmo projeto. Assim, para que o educador obtenha tal respeito, é imperativo o verbo mudar.

O arte-educador deve reconhecer-se como um elemento mediador entre a criança e sua cultura, com sua sociedade, com seu ambiente escolar. Respeitar a bagagem cultural trazida por nossos alunos é, acima de tudo, enxergá-lo como ser social. Devemos ser colaboradores na co-construção de uma prática pedagógica capaz de reunir elementos essenciais à reforma educacional: práticas não excludentes, libertadoras e democráticas. É imperativo acreditar nas possibilidades das aprendizagens colaborativa e cooperativa como elementos modificadores, no que diz respeito à valorização da diversidade e às diferenças culturais e sociais trazidas pelos alunos à escola. O desenvolvimento humano é complexo e dinâmico, e nele, nunca nos esqueçamos de que o aluno é a principal parte integrante em seu desenvolvimento, bem como de sua relação com o meio, seja ela, NEEs ou não. Assim, emerge a necessidade de nós, arte-educadores, pensarmos e repensarmos em nossa vida docente e na responsabilidade na formação de cidadãos. Que cidadãos pretendemos formar?
Queremos formar cidadãos capazes de produzir e perceber o mundo que o cerca.

Diante da concepção e reconhecimento do educador, na nova ordem econômica vigente, o capitalismo, que gerou mudanças sociais e humanas foi determinante para que se priorizasse a produção o educador agora como detentor do conhecimento científico e das habilidades instrumentais.

Essa imagem negativa do ensino e da profissão de educador, está sendo visada na contemporaneidade, pois, revela-se a necessidade de repensar o papel e atuação que os educadores devem ter, a competência e a capacidade de lidar com os desafios que lhe são colocados na atualidade.

Um outro conceito é o professor como pesquisador uma vez que a relação ação-reflexão é norteadora na sua prática de ensino, que possui metodologia de parecer instrumental levando a racionalidade, fragmentação do ensino por especialidades, o aspecto ilusório da educação pela racionalidade que é dominar o pensamento, a aprendizagem, subjetividade, afetividade e da própria segurança já que o educador vive em desequilíbrio devido a sua sede de saber.

Ensinar e aprender constituem-se de processo e relação para que haja função e avanço no campo da educação, em suma a formação do educador deve ser um processo pedagógico, organizado e intencional, precisa ter fundamentação teórico-científica e técnica, de modo que ele possa ter subsídios, esquemas mentais e práticos para atuar com competência.
Para um ensino de qualidade é necessário adotar estratégias para identificar as possíveis demandas e interesses dos estudantes, ou seja, conhecer os alunos.

O ato de ensinar tem muito de idealismo e afetividade é ligado a competência e a coerência de uma realidade diversificada.

O papel dos educadores é íntriseco ao ato de ensinar, ao mesmo tempo que é científico pois lida com a formação da mentes e ético pois se busca formar o aluno para estar apto a atuar na vida individual e coletiva. Ensinar e aprender constituem-se de processo e relação de trocas para que haja função e avanço no campo do saber.

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